Além das várias funções que as redes sociais tem na área de relacionamentos, como conectar com amigos, mandar mensagens etc, recentemente surgiu a característica de utilizar esses sites para publicar sobre suas formações e experiência profissionais, afim de encontrar vagas no mercado de trabalho. O Facebook já adota um pouco dessa característica, mas surgiram redes direcionadas exatamente nessa busca, como no caso do LinkedIn.
Segundo Ronaldo Prass¹: "O site permite ao usuário estabelecer conexões com colegas em empresas que já trabalhou, pedir recomendação de contatos e candidatar-se a vagas publicadas na rede. O serviço também tem uma versão paga, que oferece recursos avançados. Porém, na versão aberta, a ferramenta permite estabelecer conexões profissionais, estatística de quem visualizou o perfil do usuário (na modalidade gratuita, os dados são limitados), criação de grupos de discussões e endereço de web personalizado. No serviço, o usuário ainda pode montar um currículo a partir do perfil para ser baixado em PDF, compartilhado ou impresso. Também é possível adicionar seções e aplicativos, conforme a sua preferência."
A vantagem de sites com esses objetivos seria também a organização que a própria tecnologia fica responsável ao montar o currículo. O candidato não precisa preocupar com esse artefato, apenas adicionando suas formações acadêmicas, complementares, premiações e experiências profissionais.
Outro argumento interessante é que o site já encontra em aplicativos para celulares, como IPhone, IPad, SmartPhone, e complementa Ronaldo: "Com os aplicativos, é possível enviar atualizações para a rede, acessar perfis públicos de outros usuários e contatos, realizar pesquisas e enviar convites de conexão para colegas. Para quem usa aparelhos com outras plataformas, há uma versão do LinkedIn mobile, que pode ser acessada diretamente pelo navegador do telefone pelo link m.linkedin.com."
Para completar, empresas começaram a aderir esses programas, tanto que a rede LinkedIn lançou aplicativo que conecta o candidato diretamente com as empresas, como aparece nos exemplos citados por Felipe Gutierrez²: "Rosemary Maciel, sócia da Murayama e Maciel, de consultoria, é outra que usa a rede social para oferecer vagas e elogia a ferramenta. Em três dias úteis, recebeu quase 300 respostas para um cargo de gerente-geral. 'É imediato, assim que [os candidatos] veem [a vaga], se inscrevem', diz. A desvantagem, para Rodrigues, é que alguns candidatos não leem o anúncio direito. 'Ofertei uma vaga de engenheiros de contrato (o responsável por administrar o negócio com o cliente) e recebi respostas de um advogado', conta ele. "
Com esse objetivo, a chance de encontrar uma vaga no mercado de trabalho aumenta absurdamente, por conta da agilidade de montar currículo e se comunicar com a empresa desejada.
¹ Ronaldo Prass é programador de sistemas sênior e professor de linguagens de programação em cursos de extensão universitários.
² Felipe Gutierrez é jornalista na folha classificado.
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