Marília Marcucci*
Quanto uma carreira bem sucedida depende de uma boa comunicação? E, quanto a comunicação pode ajudar no crescimento de uma carreira?
Para ter êxito profissional não basta conhecer o assunto e ser um excelente técnico. É essencial saber comunicar o que se sabe, abstrair ideias, construir bons argumentos e dialogar com os inúmeros discursos que circulam em nosso universo profissional.
O primeiro passo recomendado àqueles que desejam aprimorar sua competência comunicativa é sujeitar os seus discursos a uma avaliação sociolinguística, para saber em que nível está essa competência. Um trabalho de aprimoramento, como aulas de redação ou oratória, só terá eficácia se estiver fundamentado em uma análise detalhada dos discursos produzidos pelo falante (usuário da língua).
O conceito de sociolinguística está ligado ao estudo da língua em uso no seio das comunidades de fala, relacionando aspectos linguísticos, sociais e culturais. A competência comunicativa diz respeito à habilidade de se comunicar, adequadamente, às diversas situações de interação.
São, por exemplo, objetos de análise, para apreensão da competência comunicativa, as modalidades fala e escrita; o plano situacional, a posição dos receptores e o assunto abordado; os graus de informalidade/formalidade e de competência/performance; os níveis de variação linguística; entre outros aspectos de escolaridade, faixa-etária, atividade profissional, aspecto coletivo etc.
Se a minha comunicação é de modalidade escrita e tem caráter formal, porque será dirigida a uma publicação científica, por exemplo, ela exigirá um grau mais elevado de abstração, o domínio de uma metalinguagem específica, e principalmente, o conhecimento da língua padrão, porque erros gramaticais são imperdoáveis nesse contexto. Por outro lado, se a minha comunicação é formal, mas de modalidade fala, o grau dessas exigências é diferente, e o bom uso delas depende mais de adequação à situação de comunicação do que de modelos preestabelecidos.
O fato é que o investimento na competência comunicativa não é uma necessidade apenas da área acadêmica ou dos profissionais de linguagens midiáticas e de comunicação, mas de todos aqueles que desejam crescer em seus campos de trabalho e atuar com segurança na carreira profissional, trocando informações, sabendo conduzir pessoas e expressar aquilo que sabe, persuadindo e vendendo ideias.
Se com o auxílio da comunicação, podemos mudar o rumo de histórias medianas e transformá-las em sucesso, ter consciência da competência comunicativa, buscando, sempre, o seu aprimoramento, representa um passo significativo em direção ao desenvolvimento.
*Marília Marcucci é redatora e assessora de comunicação da Moore Stephens e ex-aluna do curso de Pós-Graduação Comunicação: Linguagens Midiáticas.
e-mail: mary@msbrasil.com.br
Para ter êxito profissional não basta conhecer o assunto e ser um excelente técnico. É essencial saber comunicar o que se sabe, abstrair ideias, construir bons argumentos e dialogar com os inúmeros discursos que circulam em nosso universo profissional.
O primeiro passo recomendado àqueles que desejam aprimorar sua competência comunicativa é sujeitar os seus discursos a uma avaliação sociolinguística, para saber em que nível está essa competência. Um trabalho de aprimoramento, como aulas de redação ou oratória, só terá eficácia se estiver fundamentado em uma análise detalhada dos discursos produzidos pelo falante (usuário da língua).
O conceito de sociolinguística está ligado ao estudo da língua em uso no seio das comunidades de fala, relacionando aspectos linguísticos, sociais e culturais. A competência comunicativa diz respeito à habilidade de se comunicar, adequadamente, às diversas situações de interação.
São, por exemplo, objetos de análise, para apreensão da competência comunicativa, as modalidades fala e escrita; o plano situacional, a posição dos receptores e o assunto abordado; os graus de informalidade/formalidade e de competência/performance; os níveis de variação linguística; entre outros aspectos de escolaridade, faixa-etária, atividade profissional, aspecto coletivo etc.
Se a minha comunicação é de modalidade escrita e tem caráter formal, porque será dirigida a uma publicação científica, por exemplo, ela exigirá um grau mais elevado de abstração, o domínio de uma metalinguagem específica, e principalmente, o conhecimento da língua padrão, porque erros gramaticais são imperdoáveis nesse contexto. Por outro lado, se a minha comunicação é formal, mas de modalidade fala, o grau dessas exigências é diferente, e o bom uso delas depende mais de adequação à situação de comunicação do que de modelos preestabelecidos.
O fato é que o investimento na competência comunicativa não é uma necessidade apenas da área acadêmica ou dos profissionais de linguagens midiáticas e de comunicação, mas de todos aqueles que desejam crescer em seus campos de trabalho e atuar com segurança na carreira profissional, trocando informações, sabendo conduzir pessoas e expressar aquilo que sabe, persuadindo e vendendo ideias.
Se com o auxílio da comunicação, podemos mudar o rumo de histórias medianas e transformá-las em sucesso, ter consciência da competência comunicativa, buscando, sempre, o seu aprimoramento, representa um passo significativo em direção ao desenvolvimento.
*Marília Marcucci é redatora e assessora de comunicação da Moore Stephens e ex-aluna do curso de Pós-Graduação Comunicação: Linguagens Midiáticas.
e-mail: mary@msbrasil.com.br
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