É
preciso amar / As pessoas como se não houvesse amanhã / Porque se você parar
pra pensar / Na verdade não há.
Este trecho remete a uma das
músicas mais populares da Legião Urbana nos anos 80/90, banda comandada por
Renato Russo, músico que faleceu há 15 anos por ser portador do vírus HIV.
Por
esta data, o blog LINGUAGENS MIDIÁTICAS conta um pouco sobre esse artista que
marcou toda uma geração de jovens, e desde uns tempos pra cá, recebeu
homenagens através da produção de filmes (como Faroeste Caboclo – que conta a
história referente à citada na composição – e Somos tão Jovens, que contará a
história da banda e de todos que participaram nessa fase da vida de Renato), em
shows exclusivos como no Rock in Rio e ainda homenagens de fãs, através de
vídeos ou publicações, que será possível conferir ao final deste texto.
Renato Manfredini Júnior nasceu
em 27 de março de 1960, no Rio de Janeiro. Aos 13 anos, mudou-se pra Brasília,
local que além de viver a maior parte do tempo, foi onde começou o sua trajetória
artística. A sua adolescência foi regada de conceitos políticos (fim da
Ditadura Militar) e da cultura musical punk,
vinda de outros países, e assim adquiriu a preferência por músicas feitas com
pouco acordes, rápidas e com letras significativas. Por ter essa fase nos
poucos anos de existência na cidade, sem ter muitas opções de lazer, a ‘brincadeira’
em montar bandas começou, e nisso surgiu a primeira banda com Renato, Fê Lemos
e André Petrórius: o Aborto Elétrico.
Por algumas discussões, a banda
se desintegrou em 1981. Nesse intervalo, Renato dedicou-se a uma carreira solo,
tocando sozinho ao som do violão, e se denominava o ‘Trovador Solitário’. Depois
de alguns anos montou sua nova banda, ao lado do baterista Marcelo Bonfá e do
guitarrista Dado Villa-Lobos: nascia a Legião Urbana.
Renato Rocha (Negrete), Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá - Integrantes da Legião Urbana até 1989, quando Negrete saiu da banda.
Com eles, Renato Russo produziu
oito álbuns e três álbuns solos, e lançaram-se oito álbuns póstumos, após sua
morte em 1996. Com sucessos que alcançaram todo o Brasil, exemplo de Faroeste Caboclo, Pais e Filhos, Eduardo e
Mônica e Índios, suas músicas, algumas
de fácil decoração, outras com muitos versos sem repetições, todas tinham algo
significativo para expressar; seja a crítica pela condição sócio-econômico-política
existente, seja pelas canções amorosas: depois de muitas décadas, elas se
mantêm atualizadas a nossa realidade, consideradas assim atemporais.
Além disso, a admiração e o
reconhecimento que este artista tem até hoje em aspecto cultural será sempre importante.
Urbana
Legio Omnia Vinci.
Para homenagear esse aniversário de morte, houve várias publicações em outros blogs e sites. Confira:
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