terça-feira, 11 de outubro de 2011

#15AnossemRenatoRusso

É preciso amar / As pessoas como se não houvesse amanhã / Porque se você parar pra pensar / Na verdade não há.

Este trecho remete a uma das músicas mais populares da Legião Urbana nos anos 80/90, banda comandada por Renato Russo, músico que faleceu há 15 anos por ser portador do vírus HIV. 

Por esta data, o blog LINGUAGENS MIDIÁTICAS conta um pouco sobre esse artista que marcou toda uma geração de jovens, e desde uns tempos pra cá, recebeu homenagens através da produção de filmes (como Faroeste Caboclo – que conta a história referente à citada na composição – e Somos tão Jovens, que contará a história da banda e de todos que participaram nessa fase da vida de Renato), em shows exclusivos como no Rock in Rio e ainda homenagens de fãs, através de vídeos ou publicações, que será possível conferir ao final deste texto.





Renato Manfredini Júnior nasceu em 27 de março de 1960, no Rio de Janeiro. Aos 13 anos, mudou-se pra Brasília, local que além de viver a maior parte do tempo, foi onde começou o sua trajetória artística. A sua adolescência foi regada de conceitos políticos (fim da Ditadura Militar) e da cultura musical punk, vinda de outros países, e assim adquiriu a preferência por músicas feitas com pouco acordes, rápidas e com letras significativas. Por ter essa fase nos poucos anos de existência na cidade, sem ter muitas opções de lazer, a ‘brincadeira’ em montar bandas começou, e nisso surgiu a primeira banda com Renato, Fê Lemos e André Petrórius: o Aborto Elétrico.


Por algumas discussões, a banda se desintegrou em 1981. Nesse intervalo, Renato dedicou-se a uma carreira solo, tocando sozinho ao som do violão, e se denominava o ‘Trovador Solitário’. Depois de alguns anos montou sua nova banda, ao lado do baterista Marcelo Bonfá e do guitarrista Dado Villa-Lobos: nascia a Legião Urbana.

 Renato Rocha (Negrete), Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá - Integrantes da Legião Urbana até 1989, quando Negrete saiu da banda.


Com eles, Renato Russo produziu oito álbuns e três álbuns solos, e lançaram-se oito álbuns póstumos, após sua morte em 1996. Com sucessos que alcançaram todo o Brasil, exemplo de Faroeste Caboclo, Pais e Filhos, Eduardo e Mônica e Índios, suas músicas, algumas de fácil decoração, outras com muitos versos sem repetições, todas tinham algo significativo para expressar; seja a crítica pela condição sócio-econômico-política existente, seja pelas canções amorosas: depois de muitas décadas, elas se mantêm atualizadas a nossa realidade, consideradas assim atemporais.


Além disso, a admiração e o reconhecimento que este artista tem até hoje em aspecto cultural será sempre importante. Urbana Legio Omnia Vinci.

Para homenagear esse aniversário de morte, houve várias publicações em outros blogs e sites. Confira:

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