quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Artigo em jornal espanhol discute sobre o destino do livro



Elpais.com, site do jornal conceituado na Espanha, publicou um artigo semana passada discutindo o futuro que o livro, dentro da cultura espanhola (e pode-se considerar um debate global), terá em plena era digital. Em concepção histórica, as primeiras impressões de livro eram feitas em tabletes de argila, isso aproximadamente há trinta e cinco séculos; depois passou quinhentos anos com a forma padronizada de livros impressos, e agora em sua quinta mutação, no qual surgem as publicações de livros eletrônicos (e-books).


Muitas empresas tecnológicas com importância em sua divulgação ao conhecimento e questões culturais, como Google, Amazon e Apple, já mudam o seu setor editorial na ampliação de negócios, e buscam ter o apoio de bibliotecas e livrarias nessa conversão do impresso à nova geração. As empresas já proporcionam seus novos meios de ‘publicação’ de e-books, via smartphones, bibliotecas online, entre outros acessos.

Apesar da praticidade do livro eletrônico alcançar qualquer espaço e por qualquer meio tecnológico, seja pelo computador até tablets, e ainda poupa o gasto na fabricação de papel, por exemplo, há uma briga entre o meio padrão versus o meio modernizado, já que os leitores convictos ainda preferem a publicação no papel, por ter o conteúdo completo sem compactação; ainda têm em jogo, na questão de e-books, questionamentos sobre direitos autorais, a partir do momento que sua obra está com acesso mais fácil para modificações, e ainda sobre a gratuidade de conseguir estas obras, já que a pirataria digital é também de fácil processo, e assim, as empresas perdem com seus negócios.

Atualmente, o livro eletrônico ganhou muito destaque quando se trata de assuntos acadêmicos, econômicos ou ainda didáticos, mas ao tratar de obras literárias, suas formas somam para o modelo impresso; isso mostra que a ‘briga’ entre o convencional e o moderno terá um processo longo, e uma possível ‘vitória’ pesando mais para um dos lados dependerá apenas dos leitores (ou ainda, consumidores).

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